Search
Close this search box.

Culto Privado (Familiar) — Samuel Rutherford (1600–1661)

Ninguém pode pregar a palavra conosco, a não ser pastores, filhos dos profetas, e afins que visam o santo ministério. E que a autoridade eclesiástica deve autorizá-los é claro por nossa lei e prática, como era na Igreja Judaica (1Sm 10:5; 2Rs 2:7; 2Rs 4:1; 1Rs 20:35).

A adoração a Deus é ordenada por nossas assembleias para está em famílias particulares, tendo catequização pelo mestre da família (ou algum outro mais bem dotado em cada família; Dt 6:6–8; Gn 18:19; Ef 6:1–3; 2 Tim. 3:15) e orar (Zac. 12:10).

Ninguém por qualquer ato de nossa igreja, seja pastor ou qualquer outro, no cargo ou fora do cargo, é obrigado a uma oração limitada ou lida, como a palavra de Deus permite (Rm 8:26,27). Sim, aqui é livre para todos, tendo o espírito de adoção para expressar suas necessidades particulares (que não podem ser bem registradas) a Deus de acordo com o presente caso da igreja e da pessoa que ora, como os santos fizeram (Sl 88: 9; Sl 5:7; Sl 28:2; Sl 121:1; Sl 123:1; João 17:1; Lucas 18:13 e Sl 3; Sl 5; Sl 25; Sl 30; Sl 34; Sl 54; Sl 57; Sl 63 e etc.). No entanto, nossa igreja nunca condenou, mas constantemente praticou a oração divina e canônica de nosso Salvador, chamada de oração do Senhor, como sendo ordenada (Mt 6:9; Lucas 11:2) em matéria e maneira, embora os preceitos afirmativos não obriguem ad semper.

Outrossim, o cantar os Salmos é ordenado por nossa igreja nas famílias (como Êx 29:39; Sl 55:17; Ef 5:18–20), e assim é a disciplina doméstica (como Jó 1:3; Dt 21:18; Sl 101:7) e jejum privado em famílias (Ne 1:4; Et 4:16; Zc. 12:11).

Nossa Assembleia também ordena conferência piedosa em todas as reuniões ocasionais, ou conforme a providência de Deus dispor, como a palavra de Deus ordena (Hb 3:13; 1 Ts 5:11,12; Lv 19:17; Zc 8:21; Ml 3:16; Cl 3:16), contanto que ninguém invada o ofício do pastor para pregar a palavra, sendo que não é chamado por Deus e sua Igreja (Hb 5:4,5; Rm 10:14–15; 1 Coríntios 12:28,29). E por essa mesma garantia o entristecido na consciência deve confessar seus pecados que perturbam e oprimem sua alma, seja para um cristão experiente ou pastor (como Tiago 5:16). Entretanto, essa confissão é gratuita da parte afligida; quero dizer livre de ser canonicamente ordenado em nossas assembleias, e longe de confissão sacramental, ou confissão auricular [audível] a um padre.

A Peaceable and Temperate Plea for Paul’s Presbytery in Scotland, Chapter 20, 1642

Compartilhe esse conteúdo!